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As etapas constituintes do projeto são as seguintes:

 

1. Definição do valor da tensão mecânica dos condutores e cabo de guarda a utilizar nos vãos da linha;

 

2. Cálculo dos coeficientes de sobrecarga e do vão crítico. De realçar que parte do traçado da linha situa-se numa zona de gelo;

 

3. Foram considerados três vão médios no projeto da linha: 150 m, 200 m e 250 m. Para cada vão foi determinado o estado atmosférico mais desfavorável;

 

4. Cálculo da tensão mecânica para cada vão médio no estado de flecha máxima (verão, temperatura de 80℃ e coeficiente de sobrecarga unitário) a partir da resolução da equação de estados;

 

5. Cálculo dos parâmetros das catenárias correspondentes aos vãos considerados;

 

6. Cálculo das distâncias mínimas de segurança da linha aos obstáculos presentes ao longo do traçado, de acordo com o disposto no RSLEAT;

 

7. Recorrendo a escantilhões com as catenárias para diversos parâmetros disponíveis no Departamento de Redes da EDP Distribuição, procedeu-se ao desenho das catenárias no perfil em papel. Saliente-se que a escolha do local de implantação dos apoios foi, sempre que possível, nas extremas das propriedades, com o objetivo de interferir o mínimo possível com a exploração das mesmas;

 

8. Escolha do tipo de fixação dos condutores nos apoios, ou seja, amarração ou suspensão;

 

9. Cálculo dos vãos equivalentes fictícios de cada cantão. Recalcularam-se os parâmetros das catenárias para cada cantão, e posteriormente, foi repetida a etapa 7 com os novos parâmetros. Neste ponto foram realizadas correções nas alturas dos apoios e nos comprimentos dos vãos. Também foram feitas correções em situações em que o comprimento dos vãos de um cantão era superior ou inferior a 25% do comprimento do vão equivalente do cantão;

 

10. Neste ponto foram escolhidas as armações dos apoios. Em casos especiais, como no cruzamento com linhas MAT, foram selecionadas apoios e armações especiais de forma a cumprir as distâncias de segurança calculadas no ponto 6;

 

11. Com base nas hipóteses de cálculo mencionadas no RSLEAT procedeu-se ao cálculo dos esforços transmitidos pelos condutores, cabo de guarda e cadeias de amarração aos apoios da linha, segundo os eixos ortogonais x, y e z;

 

12. Escolha dos apoios capazes de resistir aos esforços calculados no ponto 11. Foram unicamente utilizados apoios metálicos do tipo F. Depois de escolhidos os apoios, determinou-se as suas alturas recorrendo aos valores normalizados presentes no catálogo do fabricante;

 

13. Depois da escolha dos apoios e das armações foram calculadas as distâncias mínimas entre condutores de acordo com o artigo 31º do RSLEAT. No caso de incumprimento das distâncias mínimas presentes no regulamento, procedeu-se à escolha de outro apoio, com distâncias maiores entre braços, ou então passar a fixação dos condutores para amarração;

 

14. Análise do desvio transversal das cadeias de isoladores de suspensão. Esta verificação foi realizada com base no modelo matemático apresentado no ponto 4.8.8 do presente documento. Nos casos em que o desvio transversal ultrapassava o limite estipulado, recorreu-se à mudança do tipo de fixação do apoio, ou seja, passar de suspensão para amarração;

 

15. Por fim foram introduzidos todos os apoios e parâmetros que definem o perfil da linha no software de cálculo CLinhas. Este software, muito utilizado pelos engenheiros da EDP, serviu para confrontar todos os resultados obtidos nos pontos anteriores e para obter o perfil da linha em desenho assistido por computador.

Etapas do Projeto

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